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Astronautas da ISS testam módulos HISat da NovaWurks

– Notícias de 7 de novembro de 2017 –

O design de um satélite enfrenta restrições significativas. Ele deve ser compacto o suficiente para caber sob a carenagem do foguete e, possivelmente, para compartilhar com outro satélite. É por isso que os instrumentos de um satélite ou uma sonda espacial são montados dentro de uma plataforma. A plataforma de um satélite é a estrutura que abriga todas as funções relacionadas à missão, incluindo controle de vôo, propulsão, energia e controle térmico. É necessário integrar a carga útil da missão nesta plataforma, os instrumentos científicos ou os dispositivos de telecomunicações, por exemplo. A carga deve, portanto, ser compatível com as restrições da plataforma, que está sujeita às restrições do lançador.

A NovaWurks espera mudar isso com a construção modular de satélites em torno da carga útil. Para conseguir isso, a empresa desenvolveu dois pequenos módulos chamados HISat. São pequenos tijolos de 20 cm de lado e dez centímetros de espessura, para um peso de 7 kg. Eles hospedam todas as funções necessárias para suportar uma carga útil, isto é, navegação, comunicação, propulsão ou fornecimento de energia. Eles podem ser montados na Terra ou diretamente em órbita, com uma estrutura mais ou menos dependendo da carga útil. Um software integrado permite que eles se comuniquem entre si e atribuam a eles um papel específico de acordo com o seu lugar na estrutura.

A abordagem escolhida pela NovaWurks tem várias vantagens. Primeiro de tudo, reduz as restrições na carga útil. Assim, é possível adaptar as funções de suporte à carga útil sem as restrições associadas a uma plataforma específica. Sua forma final também pode exceder as restrições de uma foguete porque a montagem dos tijolos pode ser feita em órbita. O uso de uma estrutura modular permite substituir e melhorar as funções auxiliares do satélite durante toda a sua vida. Portanto, enquanto a carga útil estiver funcional, a vida útil do satélite pode ser estendida.

Para provar a validade de seu conceito, a NovaWurks planejou três missões. A primeira missão ocorreu há poucos dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). Os astronautas a bordo da estação espacial montaram um pequeno satélite usando oito módulos HISat e o colocaram em órbita baixa. Em poucos meses, a missão EXCITE (Experiment for Cellular Integration Technologies), financiada pela DARPA, terá 14 módulos HISat em um satélite militar. Uma vez em órbita, o satélite se separará desses módulos que terão que se reconfigurar, para operação independente. Finalmente, no ano seguinte, a NovaWurks enviará seus pequenos tijolos para a órbita geoestacionária para testar sua resistência a um alto nível de radiação.

Se o conceito de NovaWurks for comprovado, pode interessar muita gente porque uma parte significativa do custo de um satélite vem dos esforços que devem ser feitos para miniaturizar e integrar a carga na sua plataforma. Se a sociedade conseguir aliviar essa restrição, abrirá as portas de um mercado muito lucrativo. A NovaWurks afirma receber muitos sinais de interesse de clientes comerciais e agências governamentais.

Imagem pelo site da NovaWurks.

Fontes

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